Conheça as características e entenda qual é o protocolo indicado para a realização do teste rápido da Covid-19
Neste período de pandemia provocada pelo coronavírus, o teste rápido da Covid-19 se popularizou em diversos países, inclusive no Brasil, já que é uma ferramenta importante para detectar a doença.
Para se ter uma ideia, no Brasil, de 1º de janeiro a 14 de março de 2021, foram realizados 2,045 milhões de testes rápidos apenas em farmácias, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).
Vale destacar que, até o momento, o Brasil registra pouco mais de 12 milhões de casos de Covid-19, com 295 mil mortos, de acordo com os últimos números obtidos pela CNN Brasil.
Diante deste cenário, a procura pelo teste rápido da Covid-19 aumentou consideravelmente em março, como aponta a Abrafarma, e, por isso, preparamos esse conteúdo para explicar como funciona esse modelo de detecção do coronavírus. Saiba mais!
Saiba como funciona o teste rápido da Covid-19
O teste rápido da Covid-19 é realizado por meio de um dispositivo plástico, parecido com o teste de grávidez de farmácia, com um pequeno local onde são aplicadas algumas gotas de sangue da pessoa testada.
O sangue passa por uma fita absorvente e vai até a área onde fica o reagente, que é uma substância que, quando entra em contato com anticorpos, tem sua coloração alterada e indica a presença desses anticorpos.
Caso a pessoa tenha produzido anticorpos para a Covid-19, duas faixas coloridas serão apresentadas no mostrador e o resultado é positivo. Porém, se o sangue não apresenta anticorpos, apenas uma faixa é mostrada e o resultado é negativo.
Testes em que o mostrador fica em branco são considerados inválidos e precisam ser refeitos.
Entenda os resultados do teste rápido da Covid-19
Atualmente, o teste rápido da Covid-19 tem o objetivo de avaliar a presença de dois anticorpos diferentes, IgG e IgM, sendo que o significado depende de qual proteína foi identificada.
Quando o resultado é positivo apenas para IgM, significa que a pessoa está ou já esteve infectada com o coronavírus. Quando a amostra é positiva para IgG, a pessoa já esteve em contato com o vírus no passado.
É importante destacar que o resultado positivo para anticorpos não significa que a pessoa está infectada atualmente, já que tanto o IgM e, principalmente, a IgG permanecem presentes no sangue por longos períodos, mesmo após o final da infecção.
Confira as limitações deste modelo de testagem
Como todos os exames, o teste rápido da Covid-19 pode apresentar falhas. No entanto, desde que seja seguido o protocolo para o teste, que é realizá-lo após 8 dias do início dos sintomas, esse modelo de testagem é uma importante ferramenta no combate ao coronavírus.
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